Ele está lá em cima desde 1990, um marco na evolução astronômica, revelando imagens mais nítidas que os telescópios terrestres até então não obtinham (obtém) pelas distorções de imagens geradas pela atmosfera de nosso planeta. Ele ajudou e está ajudando a compor assim, diversas análises sobre o universo e estudos sobre fenômenos que nele ocorrem, descoberta de asteróides, cometas, meteoros, satélites, planetas, estrelas, sistemas, galáxias, corpos celestes.
Levando a homenagem do astrônomo Edwin Powell Hubble, e levado ao desenvolvimento por parte do astrônomo Lyman Spitzer, a previsão é que o telescópio seja mantido em uso até 2013, quando será substituído pelo telescópio James Weeb. Durante sua jornada pela órbita terrestre, vários erros foram identificados em sua estrutura, e missões foram necessárias para seu conserto, o que necessitou de EVAS, propiciando famosas e incríves imagens de astronautas flutando no espaço.
Em um de seus problemas, foi evidenciado em 1993 que as lentes do hubble continham um problema de "miopia" (dificuldade de enxergar objetos a longa distância) o que "borrava" as imagens captadas, tendo assim a comunidade cientìfica se precipitado em especulações a cerca do que viam. Corrigidas as lentes foi possível obter-se finalmente imagens nítidas do espaço. Dentre estas, os anéis existentes e remanescentes da última supernova, a qual foi possível de ser vista da Terra devido sua proximidade em 1987, e por referência ao período, chamada de 1987A, evento ocorrido na galáxia satélite "Nuvem de Magalhães" que é "vizinha" a nossa Via Lactéa, imagem visível em 1994, logo após os reparos.
O Hubble não está sozinho em sua jornada, encontram-se em órbita outras estruturas que fotografam o espaço sideral, dentre estas, dedicada a procura de exoplanetas, (planetas muito distantes do sistema solar) com características terrestres, o telescópio CoRoT, projeto liderado pela França que conta também com apoio brasileiro, que aos poucos se direciona também como um país envolvido e engajado com projetos de pesquisa espacial.
Fontes Relacionadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/SN_1987A